Twitter

Revista social

por Rodrigo Brod em 12 de agosto de 2010. 2 comentários

Nos primórdios do Twitter, quando me perguntavam pra que servia o negócio, eu dizia que um dos usos mais legais da ferramenta era poder montar uma espécie de clipping de notícias e informações, seguindo amigos, personalidades e canais de notícias interessantes. Obviamente que eu não sou o único e pensar desta forma e, inclusive, teve gente que levou bastante a sério a ideia.

O Flipboard é um aplicativo para iPad que transforma as suas redes sociais em uma revista, diagramada e bacanuda. Você cadastra seu usuário do Twitter e do Facebook e passa a “ler” uma revista composta por informações compartilhadas pelos seus amigos e perfis que você segue nas redes sociais.

Por enquanto só tem pra iPad, mas imagino que logo devem surgir versões pra celular e outros dispositivos. Ah, o aplicativo é gratuito… só o Ipad que não. A não ser que você tenha ganho em uma promoção por aí :)

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Mais em flipboard.com
Dica do @rafadalmoro

Oi, você é novo no twitter?

por Rodrigo Brod em 19 de março de 2010. 3 comentários
fail

Faz um tempinho já, o nosso amigo Diego Remus tuitou um link do site Social Media Today, com o título 10 Newbie Twitter Mistakes Made By Businesses. No bom português, seriam os 10 principais erros cometidos pelas empresas novatas no twitter. Eu resolvi fazer uma tradução livre dos tópicos, com breves comentários, como uma espécie de serviço de utilidade pública. Mas, vale ler o artigo completo que é bem interessante.

Claro, todo “novato” erra e só assim aprende. Aliás, na boa, é difícil não ser novato dentro da enxurrada de ferramentas, sistemas e redes sociais que temos à nossa volta. Mas, como tenho acompanhado alguns twitters de empresas – inclusive alguns concorrentes -, acho que é válido ler e avaliar sua práticas para saber se você está mais pra passarinho azul ou pra fail whale.

1 Fazer pouco ou nada
Não deixe seu twitter às moscas. Se não tem como atualizar, nem crie a conta.
2 Ser um “desperate follower”
É bacana seguir as pessoas. Mas siga o que for relevante, não o mundo inteiro.
3 Tuitar muito
Pense que as pessoas podem não se interessar tanto quanto você pela sua empresa.
4 Ser muito auto-promocional
Para fazer propaganda, existem canais melhores. Mostre que sua marca tem mais a dizer.
5 Não se conectar
A vantagem do twitter é a relação com as pessoas. Não faça dele um monólogo. Responda, comente, interaja.
6 Não ajudar os outros
Você ganha pontos compartilhando informações, links, dicas. Ser legal sempre é bom.
7 Misturar negócios e assuntos pessoais
A não ser que a sua empresa seja super descolada, vá com calma. Há coisas que as pessoas não precisam saber.
8 Usar um avatar impessoal
Use uma imagem que represente sua empresa, mas não precisa ser necessariamente o seu logo.
9 Desperdiçar o background
Personalize o fundo da página com imagens e informações, aproveite o espaço.
10 Não verificar com frequência
O twitter é diário, momentâneo, efêmero. Se você não olha sempre, perde informação e oportunidades.

No twitter da @dobrocom nosso avatar é o logo, nós não usamos tão bem assim o fundo e, algumas vezes, pecamos em ser muito auto-promocionais. Mas como bons “newbies”, vamos aprendendo e ajudando os outros.

Porque ser legal sempre é bom. :)

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Fonte: Social Media Today : 10 Newbie Twitter Mistakes Made By Businesses
Agradecimento especial ao Diego Remus por ter compartilhado o link com seus “followers”.

Twitter de verdade

por Rodrigo Brod em 14 de fevereiro de 2010. 5 comentários
arante_02

A curiosa imagem acima é de um igualmente curioso bar, localizado no sul da Ilha de Santa Catarina: o Bar do Arante. Estive lá quase por acaso nestas últimas férias, seguindo a indicação de um recepcionista do hotel, quando perguntamos sobre uma praia calma para o final de semana.

A foto infelizmente não é minha (créditos abaixo), porque o bar estava mais cheio quando tirei a foto e acredito que algumas pessoas não queiram aparecer no blog, sem a devida autorização. Mas o bar é assim mesmo, repleto de recados colados pelas paredes, teto e onde mais houver espaço sobrando. Dizem que a tradição começou com mochileiros de São Paulo e do Rio Grande do Sul, que deixavam recados para os seus amigos informando o seu paradeiro. Mas a moda pegou e, para os tempos de hoje, dá pra brincar de comparar o espaço com um grande “twitter” à beira mar. Claro, com algumas vantagens:

  • o mar;
  • a vista;
  • a comida, baseada em frutos do mar, que é imperdível;
  • a cachaça, servida gratuitamente para os clientes.

Para o pessoal da agência que duvidou que eu ficaria duas semanas fora, sem twitar, realmente tenho que dizer que não resisti: deixei pouco menos de 140 caracteres e um desenho (com participação do meu filho), no twitter do Arante. Mas, como eu já tinha tomado a cachaça, esqueci de tirar foto.

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Foto de Fabio Panico, retirada do site www.123-florianopolis.de
Mais sobre o Bar do Arante, no Google.

Tessália

por Rodrigo Brod em 12 de fevereiro de 2010. 4 comentários
Tessália

Sim. Eu assisto BBB. E costumo acompanhar a novela que começa nas férias. Pra quem trabalha com comunicação, é importante pacas.

Mas, nessa edição do programa eu acompanhei particularmente a ascensão e queda da @twittess. Não seguia e não sigo ela no twitter, mas acompanhei replies de pessoas que a seguem, principalmente no período anterior ao programa e, como estou imerso nesse ambiente da web, logo pensei que a popularidade na internet faria dela uma participante com altas chances de ganhar o milhão e meio oferecido pelo programa.

No entanto, o BBB tem uma audiência muito maior e mais diversa que a internet e isso ficou claro no paredão que eliminou a moça. Pouco depois do Pedro Bial informar o número de votações e pouco antes de anunciar quem sairia da casa, foi possível ouvir a Tessália comentar com o namorado que o grande número de votos deveria ser devido “ao pessoal da web”.

Enfim. Ledo engano. Dela, meu e até do Bial.

Você pode não ter percebido, mas acabamos de acompanhar uma experiência de análise de mercado das mais ricas. Aliás, é quase de se pensar se a estratégia de convidar uma personalidade web não foi um ato proposital da Rede Globo, porque demonstrou que o impacto da internet nas grandes massas ainda é muito inferior ao impacto da grande mídia.

Além do impacto em si, a forma de se pensar comunicação na web e fora dela é totalmente diferente. A adequação de referências, o formato do discurso, a clareza nas palavras, o grau de “inteligência” das mensagens e por aí vai.

Errar não é pecado. Aqui a gente erra e muita agência também erra por aí, principalmente quando se trata de adequação. O importante é aprender, lendo a Wired, consultando o Ffffound, seguindo um monte de gente inteligente e interessante no Twitter e, assistindo o BBB.

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Foto: Divulgação Rede Globo.

A arroba mudou de lugar

por Rodrigo Brod em 8 de novembro de 2009. 98 comentários

Meu primeiro endereço de e-mail, quando eu ainda morava em São Paulo, foi rodrigo@lajeado.com. Na época, era um domínio administrado pelo meu irmão, quando ele ainda era sócio da B&W, um dos primeiros provedores aqui da região. Apesar de ter ficado feliz em não ser rodrigo@antagorda.com (hê), o que vinha depois da arroba não me dizia muita coisa na época.

Acabei mudando de e-mail várias vezes depois, @uol, @sol, @terra e por aí vai. Quando o meu irmão resolveu registrar o domínio brod.com.br para a empresa dele, ganhei um @brod e fiquei feliz. Hoje uso mais o e-mail da agência e o Gmail, por causa da integração dos serviços do Google, mas o e-mail personalizado com o meu sobrenome ainda existe.

Enfim, toda essa ladainha serve pra dizer que até agora, querendo ou não, todo mundo que está conectado à internet e tem um e-mail, sempre teve uma arroba na frente, relacionando essa pessoa a um provedor, uma empresa ou um serviço de e-mail gratuito.

eu@algumacoisa.com

O sinal “@” em inglês quer dizer “at”, que em português se traduz como “em”, “na” ou “no”. Logo, conforme consta lá na Wikipedia, “os endereços de correio eletrônico significam, por exemplo:

  • fulano.de.tal@google.com — usuário fulano.de.tal no domínio google.com
  • beltrano@wikipedia.com — usuário beltrano no domínio wikipedia.com”

Em resumo. Nos e-mails nós sempre nos obrigamos a estar em algum lugar, seja físico ou virtual.

Pois bem. Hoje tem gente que usa mais os serviços das redes sociais do que o próprio e-mail. Então, tem ficado mais fácil de encontrar pessoas e se comunicar procurando apenas pelo nome dos viventes. Você entre no Orkut, Facebook, LinkedIn, digita lá o nome e, eventualmente, acha o fulano.

Agora o motivo deste post é mais específico e, acho eu, representa uma certa mudança de paradigma. Se você conhece o Twitter, deve ter notado que as pessoas, além do seu endereço twitter.com/seunome, também se identificam como @seunome. No Twitter, a arroba representa um reply, a forma que o microblog utiliza para que as pessoas respondam umas às outras. Mas, convencionou-se que o @seunome é uma abreviatura que representa a presença da pessoa no site.

@eu

E essa característica tem tudo a ver com o próprio espírito do Twitter, que permite que as pessoas se expressem de forma pessoal, sem censuras e em tempo real. A história dos 140 caracteres é um mero fetiche dentro da coisa toda, porque o mais interessante é a possibilidade dessa expressão verdadeiramente pessoal.

Claro. O Twitter representa a ponta do iceberg de uma série de mudanças, a tal da web2.0 e a Cauda Longa, que trouxeram os indivíduos para a linha de frente. Mas, convenhamos que a promoção do nome para depois da arroba tem um enorme peso simbólico dentro de toda essa história.

A arroba mudou de lugar.

E se tivesse apenas 140 caracteres para falar

por César Krunitzky em 27 de setembro de 2009. Nenhum comentário

Vi no blog do Tas esse vídeo bem bacana e engraçado. É uma pequena história que se passa numa empresa, onde tudo que um cara fala tem somente 140 cartacteres.

What are you doing?

por César Krunitzky em 10 de julho de 2009. 4 comentários

Para aqueles viciados em Twitter, como meu amigo Rodrigo Brod, segue um vídeo bem legalzinho.

Twitter na rádio AM

por Rodrigo Brod em 2 de julho de 2009. Nenhum comentário

radio

Recebi um convite para falar na rádio Independente AM (950am), de Lajeado, sobre o Twitter. Apesar de não ser nenhum super especialista no assunto, usei toda a minha cara de pau e topei.

A entrevista foi ontem no programa De Zero A Mil, com o @fabiano_conte, “transmitida” também em tempo real pelo twitter da Dobro, operado pelo @xera29 aqui na agência enquanto eu estava lá tentando explicar em 20 minutos qual a moral daqueles textinhos em 140 caracteres.

O resultado foi uma ótima troca de experiências e ideias, com participação de ouvintes por telefone, e-mail e, claro, o twitter. Eu só esperava que aparecessem uns seguidores novos para a @dobrocom, mas pelo visto o pessoal daqui ainda não entrou de cabeça no microblog da moda. Ou achou tudo uma grande bobagem. Hê.

Quem quiser ver o que foi twitado e virar nosso follower: twitter.com/dobrocom

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Foto: sxc.hu

Mallu Magalhães e a escola

por Cesar Brod em 2 de fevereiro de 2009. 2 comentários

Duas matérias nesta Zero Hora de domingo apresentam uma estranha correlação que, ao menos para mim, não pareceu proposital mas que é, no mínimo, inusitada. O caderno Donna traz como reportagem de capa um perfil de Mallu Magalhães. Caso você esteja chegando de Vulcano agora, ou caso não tenha filhos adolescentes, a Mallu despontou com vídeos no MySpace e no YouTube e virou sucesso nacional, é uma das atrações mais aguardadas do Planeta Atlântida e namora o Marcelo Camelo do Los Hermanos. Mallu, que tem 16 anos, não é muito chegada à escola. Segundo ela: “Claramente, a escola é o meu obstáculo maior, da minha relação com autoridade. Eu não gosto de autoridade, tudo o que é autoritário é ruim”.

Na página quatro do caderno principal, uma reportagem especial: “O X da educação”, onde há uma entrevista com o Cláudio de Moura Castro, economista e um dos principais pensadores da educação no Brasil. Dentre as várias coisas que diz Cláudio, uma delas é “Os professores não aprendem a dar aula. (…) Os mais antigos dizem que antes aprendiam a dar aula. Hoje tem uma barreira, uma gosma ideológica fortíssima, uma grande resistência à mudança e uma recusa em ensinar aos professores aquilo que eles devem ensinar”.

As matérias citadas estão nos links aí no texto. Minha pergunta é como ensinar aos professores a melhor forma de ensinar a Mallu e tantos outros adolescentes e crianças que vivem uma realidade absurdamente diferente de sua geração imediatamente anterior. Com meios de produção à mão – uma webcam, computador, violão e uma conexão com a Internet – Mallu excursionou pelo Brasil inteiro, esteve em Portugal, vai ganhar o mundo. Qual é a escola que dá este tipo de vivência a uma garota como ela, esperta, com vontade de saber cada vez mais? Mallu tem a imensa felicidade de uma família estável, pais presentes que, ao menos no que se pode ver (nem tudo é visível na vida dos artistas), mantêm a rebeldia da menina em bons trilhos.

Mágica não há, mas algo precisa ser feito. Entre 1995 e 2005 as médias do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica não mostram avanços. No mesmo período, quantas pessoas em idade escolar passaram a ter o acesso à Internet e ao respectivo assédio de sua quantidade de informação e formas de comunicação? Quantas escolas públicas passaram a ter laboratórios conectados à web? O quanto os professores foram efetivamente preparados para usar coisas como MSN, Orkut, Twitter, blogs, Wikipedia, etc, como ferramentas didáticas? Quantos foram proativamente buscar este tipo de preparação?

Pergunto isto tudo porque realmente não sei a resposta, mas o faço com a preocupação de quem tem filhas, sobrinhos na escola, que gostam da Mallu Magalhães e que vão ler, ouvir e ver que a guria tem problemas com a escola e não é nenhuma marginal, ao contrário, é ídolo e modelo de sua geração.

Publicado originalmente no Dicas-L

O suprassumo do bagaço do resumo

por Cesar Brod em 28 de janeiro de 2009. 6 comentários

Há alguns anos li, pela primeira vez, A Estética do Frio, do Vitor Ramil. Este texto serve-me, até hoje, como uma base de auto-crítica para tudo o que escrevo, buscando os pilares das sete cidades de um bom documento: Rigor, Profundidade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia. Ainda assim, tenho que confessar que a concisão é com quem mais luto. Ela sempre perde em uma luta com a clareza, o rigor e a leveza. Mas parece que a tendência atual é mesmo privilegiar a concisão. Na edição de novembro de 2008 da Wired, Paul Boutin sentencia: Mate o Seu Blog. Segundo ele “o limite de caracteres do Twitter coloca todos em um mesmo patamar. Ele faz com que amadores parem de agonizar sob seus textos e os força diretamente ao ponto,” ao que realmente querem dizer.

Não sei… Não sou, de forma alguma, contra novas formas de expressão, mas parece-me que estamos indo para um momento de crescente preguiça e superficialidade na busca de informação. Não acho que vídeos do Youtube ou posts relâmpago no Twitter possam substituir o bom texto de um blog especializado, uma boa matéria de um jornal e especialmente a boa história de um livro ou filme. Meu medo é que nossas mentes, de uma forma geral, condicionem-se aos limites de texto de mensagens de celulares, às mensagens telegráficas de sistemas de comunicação instantânea e a uma certa falta de vontade e incentivo de buscar mais informações. Mas, como já disse Oliver Wendel Holmes Jr, “uma mente ampliada por uma nova idéia nunca retorna à sua dimensão original”. Quem sabe estas novas formas de comunicação, que limitam nosso espaço escrito, façam surgir uma linguagem nova que realmente não limite nossas idéias a tal espaço.

Artigo produzido para o Dicas-L

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Dobro Comunicação Exponencial

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